Um bate papo com Arthur Azevedo, jornalista e consultor de vinhos

Recentemente o Marido na Cozinha esteve na Degustação Comentada de vinhos argentinos uruguaios promovida pelo Supermercado Big Lar (@SuperBigLar)  e aproveitando a oportunidade batemos um papinho com o consultor de vinhos e jornalista Arthur Azevedo sobre os assuntos do momento.

Médico de formação e apaixonado pelos vinhos, em 2008 Arthur encerrou a carreira médica pra dedicar-se exclusivamente a essa paixão.

As perguntas relacionam-se à ordem do dia: Salvaguarda. Sei que muitaaaaa gente já está cansada desse assunto mas… Se você não acompanhou o movimento encabeçado por produtores nacionais de vinho com a intenção de refrear o consumo de vinhos estrangeiros no país, leia aqui na Revista Menu. Essa matéria é ótima e esclarecedora, sugiro inclusive leitura dos comentários.

Na opinião do Arthur quem é bom se estabelece sozinho. A Salvaguarda impõe bloqueios à importação de vinhos que retiram do consumidor o direito de escolher o que querem beber. #Fato

Na polêmica manifestaram-se muitos opositores, entre eles associações, adegas, restaurantes e apreciadores. Adorei essa matéria que retira as máscaras e aponta responsáveis, para ver, clique aqui.

Em seguida a pergunta básica da noite. Porque degustação de vinhos uruguaios?Pelos motivos básicos sabemos que Punta Del Este é a nova praia dos brasileiros e se você já esteve por lá pode reconhecer porque, não é mesmo? O lugar vale. Recomendo um diazinho no Mantra ou no Conrad. Delícia!!!

O fato é que a produção de vinhos no Uruguai não é tão grande. O clima é fresco, temperado e úmido. O cultivo é difícil. A uva emblemática é tannat. Ela leva esse nome pois é rica em taninos.

Esse vídeo ilustra a altíssima presença de antioxidantes (resveratrol) nas uvas tannat.


 

A minha indicação? Consuma com MODERAÇÃO!

E pra finalizar a noite questionei sobre a implementação da D.O. (denominação de origem) no tocante aos vinhos brasileiros produzidos no Vale dos Vinhedos. Ressalte-se que as emblemáticas da região são merlot e chardonnay.  

Na opinião do Arthur a D.O., especificamente no Brasil, protege os produtores ruins e penaliza os bons. O fato é que os bons produtores são obrigados a respeitar os critérios na produção, impedindo a criação de cortes inovadores e diferenciados, o que prejudica a inovação. 

Não tome essas idéias como verdade mas é sempre bom pra refletir!

E essa semana terá jantarzinho delícia aqui em casa pra degustar dois vinhos da Degustação Comentada com harmonização.

Depois subirei o vinho no ENTROU NA ADEGA e a receitinha no FIZEMOS E APROVAMOS.

Bjos e ótima semana!

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